segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Olhar

Um azul profundo do céu amansa a paz das coisas. Apazigua ainda mais o silêncio terno que as une.
E no pontop pelo qual me encontro, observo esta cor, a coisa dentro e fora de mim, e eu, este silêncio que se reverbera ao escrever, que se detona ao expor-se como uma ponte baixada ao céu, ao mundo.
E num ato de deformação, o meu olhar cristaliza-se em intervalo para dar tempo para que eu compreenda a coisa.
Mas quando menos espero, o tempo já passou, e tudo volta a misturar-se,
Eu, o azul profundo do céu, e acoisa em mim.

Lucas Valadares - 07/02/11

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